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• 2024-10-03 05:18:19

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Porém, ela ressalvou que pode haver muitas dificuldades este ano, como o risco de novas ondas da Covid-19, o aumento da taxa de juros, a inflação persistente, problemas prolongados da cadeia de suprimentos e interrupções decorrentes da eleição presidencial.

Em participação ao BM&C News, nesta quarta-feira (5), o analista da Axia Investing, Antonio Marco Samad, avaliou os principais desafios de 2022, destacando o pessimismo do mercado brasileiro. “O pessimismo acaba pesando no nosso mercado”.

Contando com maior oferta da safra passada e uma colheita antecipada na temporada atual, os embarques de soja em janeiro também podem superar o volume de 2,5 milhões de toneladas de dezembro, conforme dados da Anec.

Os preços mais altos dos alimentos contribuíram para um aumento mais amplo da inflação, à medida que as economias se recuperam da crise do coronavírus, e a FAO alertou que os custos mais altos estão colocando as populações mais pobres em risco nos países que dependem das importações.

Sancionada na quarta-feira, a Lei 14.229 determina que o governo compre, até 2040, energia de reserva de Jorge Lacerda, complexo termelétrico com 857 megawatts (MW) de potência que é movido a carvão nacional, extraído em Santa Catarina.

Apesar disso, Samad disse ainda que dá para aproveitar a volatilidade do mercado durante o ano para comprar bons papeis a preço baixo. “De curtíssimo prazo, a tendência ainda é baixa e dá para surfar uma onda vendendo alguns papéis”, afirmou.

Em entrevista ao BM&C News, o analista da Kinvo, Beto Assad, realizou uma análise gráfica de PetroRio (PRIO3), chamando a atenção que o setor de petróleo não está acompanhando as altas internacionais, e que a médio e curto prazo o ativo deixou de ser interessante. “No curto e médio prazo, ele se desfez daquela cara mais interessante”.

O Ibovespa opera entre perdas e ganhos nesta terça-feira (4), com os investidores atentos à situação fiscal em um ano de eleições presidenciais.

As preocupações quanto aos impactos da variante Ômicron na economia e no carnaval, com eventos sendo cancelados e problemas em relação a cruzeiros, além da questão da alta dos juros futuros que afetaram papéis ligados a turismo, dentre eles a CVC, que ocupou a lista de maiores quedas da bolsa nesta terça(4).

O Ibovespa segue em tendência de queda e cai nesta quarta-feira (5), operando no patamar dos 102 mil pontos. O mercado continua no aguardo da divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed), que será divulgada às 16h. Enquanto isso, indicadores econômicos seguem na agenda do Brasil e do mundo.

Ainda, o especialista destacou que existem muitos eventos que podem trazer volatilidade no mercado e pouco upside.

Muitas instituições financeiras estão certas de que o PBoC manterá liquidez razoavelmente ampla e esperam que o BC chinês “aumente a intensidade de operações no mercado aberto a partir da segunda quinzena de janeiro”, segundo o China Securities Journal.