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• 2024-08-01 10:25:53

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Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,21%, a 7.141 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,37%, a 5.501 pontos.

A bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, apresentou fortes quedas no acumulado dos últimos dois meses. Em setembro, o índice teve baixa de 6,57%, enquanto em outubro caiu 6,7%. Uma pesquisa elaborada pela casa de análise Warren mostrou que 45% dos gestores de Fundos de Investimentos em Ações (FIA) consideram os atuais preços dos ativos nacionais muito baratos, não só do índice, mas de todo o mercado acionário brasileiro. Em outubro, apenas 9% consideravam as ações da bolsa em preços muito atrativos.

Em contrapartida, as cotações da alface tiveram movimento preponderante de queda. Conforme a Conab, temperaturas amenas reduziram a demanda por folhosas. Chuvas causaram prejuízos em algumas regiões produtoras e a tendência é de alta neste mês.

Outro catalisador negativo para o cenário doméstico é a situação fiscal do Brasil, em que pouco mais de 30% dos entrevistados apontaram como o principal motivo, contra 18% do mês passado. Os gestores mostram preocupação com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios e o possível desrespeito com o teto de gastos.

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As diferenças de opinião giram mais em torno de quanto tempo o Fed deve esperar antes de começar a sinalizar suas medidas e, em seguida, avançar com seus primeiros aumentos de juros, e quão rigoroso o banco deve ser em cumprir sua promessa de não aumentar os custos dos empréstimos até que a economia volte ao “pleno emprego”.

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) também têm baixa de mais de 1%. Já os papéis da Méliuz (CASH3) registram mais um dia de alta, subindo 4,30%.

Já o minério de ferro chegou a US$ 230 a tonelada em maio, um recorde, antes de começar a ceder diante das incertezas sobre a China.

A China, segunda maior economia do mundo, apresentou uma recuperação impressionante dos danos causados pela pandemia no ano passado, mas desde então perdeu forma, já que enfrenta desaceleração no setor industrial, problemas de dívida no mercado imobiliário e surtos de Covid-19.

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“Quando a expectativa é de que a pressão inflacionária vai diminuir –como é o caso agora– não faz sentido reagir apertando a política monetária”, disse ela. “O aperto não afetaria a economia até depois que o choque já tivesse passado.”