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• 2024-09-17 19:19:31

O Federal Reserve disse na quarta-feira que começará a reduzir suas compras mensais de títulos neste mês com planos de encerrá-las em 2022, marcando o início de uma política monetária menos estimulativa. Mas o banco central norte-americano manteve sua visão de longa data de que a inflação alta se provará “transitória” e provavelmente não exigirá aumento rápido dos juros, o que levou os investidores a chamá-la de “redução de estímulos ‘dovish’ (inclinado a condições monetárias mais flexíveis).”.

O resultado veio idêntico à mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,3% a alta de 0,7%.

A carteira de crédito, por sua vez, ficou em R$ 962,335 bilhões no 3º tri, que corresponde a um aumento de 4% em comparação ao trimestre encerrado em setembro de 2020.

Portanto, com a votação entre as pautas, muitos se questionam sobre as consequências de uma possível aprovação e como tal decisão mexeria com o mercado.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei permaneceu fechado.

O comitê ainda repetiu que “antevê outro ajuste da mesma magnitude” em dezembro, o que levaria a Selic a 9,25% ao ano, mas ponderou, como de costume, que “os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”. Isso vai depender, segundo o Copom, da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.

Essas ideias expressas na ata já constaram no comunicado da semana passada.

A expectativa é de que o banco central dos EUA anuncie o início da redução de seus 120 bilhões de dólares em compras mensais de títulos.

As reuniões do Fomc começam nesta terça e vão até quarta, quando acontecerá a decisão da política monetária dos EUA em relação à taxa de juros, que atualmente está na faixa entre zero e 0,25%. A divulgação ocorrerá por volta das 15h de quarta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Um endurecimento indevido das condições financeiras não é desejável em um momento no qual o poder de compra já está sendo espremido por contas maiores de energia e combustível, e representaria um obstáculo injustificável para a recuperação”.