O dólar aprofundou as perdas contra a moeda brasileira nesta segunda, chegando a ir abaixo dos R$ 5,55 na mínima do dia, com acenos recentes do governo ao mercado financeiro e a reunião de política monetária do Banco Central desta semana dominando a atenção de investidores.

Setor imobiliário perde fôlego no 3º trimestreBullets da semana: Erich Decat analisa os impactos da política no mercadoA receita ficou em US$ 12,01 bilhões entre julho e setembro, bem semelhante aos US$ 11,93 bilhões de um ano antes.

Após a divulgação de uma possível privatização da Petrobras, a empresa disparou. Pouco antes do fechamento, a empresa registra alta de 7,73% nas ações preferenciais (PETR4), cotada a R$ 29,28. As ordinárias (PETR3), por sua vez, sobem 6,56%, a R$ 29,73.

Em teleconferência com analistas, o presidente da Hypera, Breno de Oliveira, afirmou que o objetivo da companhia é manter nos próximos meses o nível de margem Ebitda em “mid-thirties”, conforme navega por pressões que incluem o peso da alta do dólar sobre insumos importados.

Temporada de balanços trimestrais

Em meio à crise hídrica, o ministro da Economia disse ainda que o Brasil tem a matriz energética “mais limpa e flexível do mundo”. “Vamos desde a energia suja, do petróleo até o hidrogênio verde e a nuclear. Criamos o marco regulatório do gás natural e os investimentos virão em resposta a essa crise energética. O Brasil tem todas as ferramentas para vencer essa guerra, essa crise energética no mundo”, afirmou.

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A Petrobras foi a principal alta do dia, com a blue chip sendo notícia durante a maior parte do dia. Pela manhã, a empresa anunciou um aumento nos preços do diesel e da gasolina; o presidente Jair Bolsonaro comentou na possibilidade de privatizar a estatal; e no meio da tarde, o objetivo do governo de realizar uma mudança na estrutura acionária da empresa, com o objetivo de colocá-la no Novo Mercado. Com isso, PETR3 e PETR4 fecharam em alta de 6,13% e 6,84%, respectivamente.

“Essas empresas ficam com exposição maior ao cenário internacional e estão mais protegidas das turbulências do mercado doméstico”, afirmou.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que a proposta remaneja o saldo do Bolsa Família para o novo programa social. Os recursos são em favor do Ministério da Cidadania.

“À medida que a âncora fiscal enfraquece, acreditamos que o Banco Central terá que usar seu principal instrumento, as taxas de juros, para tentar promover alguma reancoragem (de expectativas)”, disseram em relatório David Beker, economista e estrategista para Brasil do BofA, e Gabriel Tenorio, estrategista de câmbio e juros.

Setor imobiliário perde fôlego no 3º trimestreBullets da semana: Erich Decat analisa os impactos da política no mercadoDepois das manobras propostas pelo governo Bolsonaro no teto de gastos para bancar o aumento do Bolsa Família a R$ 400, diversas instituições alteraram seus cenários, prevendo uma deterioração econômica maior devido à perda de credibilidade da âncora fiscal.

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