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• 2024-08-07 00:52:58

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A estiagem e as cotações elevadas das matérias-primas agrícolas também impulsionaram os preços de alimentos e bebidas. Esse grupo de despesas avançou 1,27% no IPCA-15 de setembro, acima do 1,02% em agosto e do 0,49% de julho. Entre os destaques de alta em setembro, estão as carnes (que subiram 1,10%), a batata-inglesa (10,41%), o café moído (7,80%), o frango em pedaços (4,70%), as frutas (2,81%) e o leite longa vida (2,01%).

Para piorar, o quadro é agravado por problemas associados à pandemia que ainda não se dissiparam. É o caso do travamento das cadeias globais da indústria e da reabertura das atividades de serviços. Com a vacinação avançando, negócios como bares, restaurantes e salões de beleza começam a voltar à normalidade, o que tem permitido reajustes nos preços desses serviços. Nas contas do economista Raphael Rodrigues, do Banco BV, eles ficaram 0,74% mais altos em setembro, ante 0,29% em agosto.

Neste corte da pesquisa, a confiança dos empresários nos negócios das empresas desacelerou para 0,30 de uma pontuação de 0,44 no primeiro trimestre. Para o setor econômico, a confiança em relação aos próximos doze meses saiu de 0,38 no primeiro trimestre para 0,25 no segundo trimestre. Mais uma vez, o pior desempenho foi em relação à expectativa para a economia brasileira nos próximos 12 meses. Essa passou de 0,27 para 0,03.

EXCLUSIVO: ‘Precisamos de regras para manter o teto de gastos’, diz presidente da PEC dos precatórios“Concluir tapering no próximo ano pode ser apropriado”, declara Jerome PowellA inflação dos combustíveis e da eletricidade ditou o ritmo da alta de 1,14% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) em setembro, conforme os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sozinhos, a gasolina (com alta de 2,85%) e a energia elétrica (alta de 3,61%) foram os itens com maior impacto de alta, isoladamente, contribuindo com 0,17 ponto porcentual (p.p.), cada, para a variação agregada do índice.

Após bons ganhos nos últimos dias, o Ibovespa registra queda nesta tarde de sexta-feira (24), repercutindo o cenário internacional mais negativo de hoje, além dos indicadores econômicos no Brasil.

“Devemos estar soltando esse novo modelo muito brevemente com participação do NDB, do Banco Mundial, do BNDES”, afirmou.

Ao ser questionado sobre fala do relator do projeto no Senado de que a aprovação poderia ficar para 2022, ele pontuou, em live promovida pela Genial Investimentos, que não adianta discutir o problema dos precatórios isoladamente e que o debate que deve ser feito envolve precatórios, reforma do IR e Auxílio Brasil.

Ela disse que também está confiante de que a inflação atualmente elevada é em grande parte impulsionada por fatores que arrefecerão com o tempo.

Foto: Reuters – Suamy Beydoun/AGIFO Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (24) em queda após três dias seguidos de altas, repercutindo o cenário internacional mais negativo, além dos indicadores econômicos no Brasil. Apesar da baixa de hoje, a semana termina positiva para o índice brasileiro, que acumulou alta de 1,66%.

Os contratos futuros de minério de ferro mais negociados na Bolsa de Commodity de Dalian, para entrega em janeiro, subiram até 4,2%, para 696 iuanes (107,74 dólares) por tonelada na sessão da manhã, e fecharam com alta de 2,5% na sexta-feira, avançando 8,8% nesta semana.

Cenário internacionalNa quinta-feira (30), os investidores acompanham dados do PIB dos Estados Unidos do segundo trimestre. A expectativa do consenso de mercado é de alta de 6,8% no trimestre. Já na sexta-feira, dia 1 de outubro, serão divulgados os dados do PCE, o índice de preços dos gastos com consumo referente a agosto. Na semana o mercado acompanha também as falas do presidente do Fed, Jerome Powell.